RESUMO
Objetivo: Verificar a condição da saúde bucal de crianças de 05 a 12 anos residentes em municípios de pequeno porte, com ou sem água de abastecimento pública fluoretada, com a finalidade de diagnóstico, avaliação e futuro monitoramento da saúde bucal nesta região. Metodologia: A amostra foi de 1566 escolares de 5 a 12 anos de idade, sendo que 677 de municípios com água fluoretada (Aguas de São Pedro e Mombuca), e 890 de municípios sem água fluoretada (Corumbataí e Ipeúna), examinados por 11 dentistas com concordância intra- examinador acima de 98% e interexaminador acima de 97%. Foram utilizados os índices ceod, CPOD, além do percentual de crianças livres de cárie e necessidades de tratamento. Para a análise dos dados utilizaram-se os testes de Qui Quadrado e de Mann Whitney com 95% de confiança. Resultados: o índice CPOD foi de 2,01 nos escolares (7 a 12 anos) dos municípios com água fluoretada e 2,27 nos sem água fluoretada (p > 0,05), e o ceod (5 e 6 anos) foi de 3,44 e 4,25, respectivamente (p < 0,05). 33,6% e 23,2% dos pré-escolares estavam livres de cárie nos municípios com e sem água fluoretada (p < 0,05). Quanto às necessidades de tratamento, tanto os municípios com fluoretação como os sem fluoretação apresentaram maior necessidade de restaurações de uma face. Conclusão: Os resultados deste estudo demonstram que a fluoretação das águas de abastecimento tem importância na redução da prevalência da doença cárie em municípios de pequeno porte, entretanto estudos que demonstrem a relação de custo benefício se fazem necessários.
Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Criança , Cárie Dentária/epidemiologia , Halogenação/estatística & dados numéricosRESUMO
No Brasil existem dificuldades para o controle da dosagem correta do flúor na água de abastecimento, ainda que sua incorporação represente um método seguro, econômico, eficaz e eficiente para reduzir os níveis de cárie dentária na população. O flúor presente constantemente na água ingerida participa dos ciclos de desmineralização e remineralização do esmalte dentário, atuando de forma terapêutica e preventiva, tendo sido atribuída à fluoretação das águas uma redução de 30 a 60% na incidência da cárie dentária. Para alcançar os efeitos preventivos, os teores adequados precisam ser mantidos permanentemente, pois a interrupção temporária ou definitiva e teores de flúor abaixo do recomendado acarretam a perda do benefício pela população. Para teores acima do recomendado, corremos o risco de desenvolver a fluorose dentária nas crianças cujos dentes estejam em formação. Este estudo propõe, através de uma metodologia qualitativa, usando como estratégia investigativa a entrevista semi-estruturada e a análise documental, conhecer como o município de Ribeirão Preto realiza o monitoramento da fluoretação das águas de abastecimento público, contextualizando-o com as políticas públicas de saúde, sendo no campo da saúde bucal, seu principal avanço foi a redução do índice CPO-D, de 6,14 em 1992, para 1,95 em 2004. Contudo, o município ainda apresenta dificuldades para universalização da assistência odontológica e para as referências de especialidades. A rede de abastecimento público de água do município apresenta uma singularidade ao ser constituída por 99 poços artesianos, que constituem 76 pontos para aplicação do cloro e flúor, sendo que este último começou a ser adicionado a partir de 1987, somente atingindo 100% dos poços em 1996....
Assuntos
Humanos , Cárie Dentária/prevenção & controle , Halogenação/estatística & dados numéricos , Saúde BucalRESUMO
Foram examinadas 360 crianças de ambos os sexos, entre 07 e 14 anos, da Escola Estadual Leonor Castellano. A partir deste exame foi levantada a presença de fluorose dentária, conforme preconizado por DEAN, com o objetivo de determinar a prevalência de fluorose dentária e o índice comunitário. Conclui-se que a prevalência de fluorose foi de 25,56 por cento sendo o grau predominante o muito leve (13,88 por cento), seguido do questionável (8,05 por cento), leve (3,33 por cento) e moderado (0,27 por cento). O índice comunitário de fluorose (CFI) foi de 0,25 por cento
Assuntos
Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Halogenação/estatística & dados numéricos , Fluorose Dentária/diagnóstico , Cremes Dentais , Estudos de Casos e Controles , Fluorose Dentária/prevenção & controle , PrevalênciaRESUMO
Os autores apresentam a concentração do flúor das águas de abastecimento público do Município de São Paulo, durante o transcorrer do ano de 1994. Os resultados da coleta são mensais e representados por 62 (sessenta e dois) pontos, estrategicamente selecionados. Os autores discutem o trabalho e concluem que os níveis de flúor das águas de abastecimento foram praticamente normais, e enfatizam a importância do heterocontrole, ou seja, neste caso, o Estado executa a fluoretação das águas e a Prefeitura do Município de São Paulo controla a concentração do flúor